sexta-feira, 15 de abril de 2011

BRINCS

                Em economiaBRICS é um acrônimo que se refere aos países membros fundadores (Brasil,Rússia, Índia e China) e à África do Sul, que juntos formam um grupo político de cooperação. No dia 13 de abril de 2011, o "S" foi oficialmente adicionado á sigla BRIC para formar o BRICS, após a admissão da África do Sul ao grupo. Os membros fundadores e a África do Sul estão todos em um estágio similar de mercado emergente, devido ao seu desenvolvimento econômico. É geralmente traduzido como "os BRICS" ou "países BRICS" ou, alternativamente, como os "Cinco Grandes".


                      "Nos últimos anos, vem crescendo a ideia de que o BRIC está tirando dos Estados Unidos, União Europeia e Japão - que chamamos de trilateral - o dinamismo da economia mundial", comenta o professor André Roberto Martin, professor de Geografia Política da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). Juntas, as quatro nações respondem por 15% do produto interno bruto (PIB) do mundo e concentram cerca 40% da população total do planeta. "Brasil e Rússia possuem abundância de recursos naturais, enquanto China e Índia, de mão-de-obra. É isso que lhes dá esse potencial de crescimento. Já a trilateral, embora possua capital, não tem mais para onde crescer". O especialista acrescenta que a crise econômica que atingiu o planeta no segundo semestre de 2008 contribuiu para que mundo voltasse seus olhos ao grupo. "Depois da crise, que afetou principalmente Estados Unidos e Europa, ficou muito clara a dependência econômica mundial desses quatro países".


                       O BRIC não é um bloco econômico como o Mercosul, nem político como a União Européia ou militar como a Otan.  Trata-se de um conceito que está ligado aos grandes mercados emergentes, mas que nada diz sobre o modelo econômico ou a situação política e social de cada uma de suas quatro nações. "Nessa questão ainda há muito a percorrer, principalmente para a China e a Índia, que possuem milhões de pessoas em condições muito precárias de vida", afirma André Martin.







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