domingo, 8 de setembro de 2013

Belo Monte

Documentário independente filmado ao longo de 3 expedições à região do rio Xingu, Altamira e arredores, São Paulo e Brasília. Apresenta imagens e fatos reveladores sobre a maior e mais polêmica obra em andamento no Brasil.

Belo Monte

A construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, que será a terceira maior usina hidrelétrica do mundo, atrás de Três Gargantas, na China, e de Itaipu, na fronteira entre Brasil e Paraguai. Sua localização é o Rio Xingu, próximo ao município de Altamira, no norte do Pará. Quando ficar pronta, em 2015, a Usina de Belo Monte deve gerar 41,6 milhões de megawatts por ano, o suficiente para atender ao consumo de 20 milhões de pessoas durante um ano.

As cidades de Altamira e Vitória do Xingu terão grandes áreas inundadas, o que pode prejudicar os agricultores locais e a população ribeirinha. Por outro lado, a construção da usina pode ajudar no desenvolvimento econômico da região, com a criação de empregos. As terras indígenas de Paquiçamba e Arara da Volta Grande do Xingu serão afetadas pela diminuição da vazão do rio, causando prejuízos para uma população que depende do rio para pesca, plantação e transporte. A questão das terras indígenas e o impacto ambiental são as principais polêmicas que envolvem a construção da usina.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

MEIOS DE TRANSPORTE NO BRASIL - PARTE 1

       Os meios de transportes são vitais para o escoamento da produção agrícola, minérios, produtos manufaturados, propiciarem o deslocamento de pessoas e, principalmente, integrarem todo o território nacional.
         A maioria do transporte de cargas e passageiros no Brasil utiliza-se do sistema rodoviário, predominante especialmente a partir do governo Juscelino Kubitschek (1956-1961), quando  malha rodoviária do país passou a se expandir incessantemente, ao mesmo tempo que as ferrovias eram sucateadas (abandonadas, deterioravam e tornavam-se obsoletas). Desde essa época, apenas algumas linhas férreas estratégicas foram preservadas ou construídas. Por exemplo, a implementação do Projeto Grande Carajás, no início dos anos 1990, exigiu a construção da Estrada de Ferro Carajás, que escoa o minério de ferro extraído no sul do Pará até o porto do Itaqui e o Terminal Ponta da Madeira, São Luís.
As redes informacionais (satélites, sistemas de transmissão, cabos de fibra ótica e terminais de computadores) e de meios de transporte de cargas e pessoas (rodoviário, hidroviário, aeroviário, ferroviário) são o suporte básico em torno do qual se estrutura o território. Quanto mais intenso for o fluxo através dessas redes, mais intensas serão as relações sociais e econômicas. Essas redes de informação e transporte viabilizam e incrementam a eficiência e a produtividade das empresas. Portanto, quanto mais intenso for o fluxo dessas redes e maior o seu número, maior será o desenvolvimento econômico do país.
          Ao compararmos os mapas dos tipos de redes de transporte, fica evidente o predomínio absoluto do sistema rodoviário. Esse modelo se firmou como o principal do país ao longo da segunda metade do século XX, quando muitas ferrovias foram desativadas.

 Em 1929, ano da crise da Bolsa de Nova York, estendiam-se pelo Brasil 32 mil quilômetros de estradas de ferro. Meio século depois, a malha ferroviária estava reduzida a apenas 30 mil quilômetros, sendo que muitas linhas subaproveitadas estavam na iminência de serem desativadas. Por sua vez, os Estados Unidos, um país cujo território tem dimensões semelhantes às do Brasil, possuíam no início do século XXI cerca de 220 mil quilômetros de ferrovias modernas e funcionais, como resultado da implantação de um projeto nacional de desenvolvimento estratégico a longo prazo.

MEIOS DE TRANSPORTE NO BRASIL - PARTE 2

          Na verdade, o Brasil nunca colocou em prática uma estratégia de desenvolvimento baseada num projeto nacional. Apenas nas últimas décadas houve uma pequena retomada do transporte ferroviário. A Estrada de Ferro Carajás, como vimos, foi implantada só para escoar o minério de ferro do sul do Pará para o litoral maranhense, de onde segue para o mercado externo.
          A construção dessa ferrovia, no entanto, não representou a viabilização de uma política de transporte racional. Ao contrário, constituiu um episódio isolado, uma vez que desde a década de 1950 a combinação de capital nacional, internacional e estatal, no Brasil, optou pelo transporte rodoviário, atendendo aos interesses das transnacionais ligadas aos setores automobilístico e petroquímico, entre outros.
          Os grandes espaços pouco povoados do Norte e do Centro-Oeste foram integrados pelas rodovias nos últimos cinquenta anos, mas esse modelo está se tornando insustentável, em decorrência dos altos custos dos fretes, puxados para cima pelos preços dos combustíveis.

   Esse problema poderia ser resolvido se o Brasil desenvolvesse um planejamento estratégico baseado nos interesses nacionais. Isso poderia levar em consideração a rica rede de rios navegáveis existente no território brasileiro. Durante o período colonial e no Império, essa rede foi fundamental para a ocupação e a integração de nosso território. Contudo, no século XX, o transporte hidroviário foi responsável por apenas 1,2% do escoamento da produção - nos Estados Unidos, 33% da produção é transportada por hidrovias. Nas últimas décadas, porém, nota-se um esforço do Estado no sentido de incorporar e ampliar esse tipo de transporte. Estão em andamento quatro grandes projetos hidroviários: Teles Pires-Tapajós, Paraguai-Paraná, Tietê-Paraná e Araguaia-Tocantins.

MEIOS DE TRANSPORTE NO BRASIL - PARTE 3

         Outra solução para o barateamento dos transportes no Brasil é a adoção do sistema intermodal, isto é, a articulação entre rodovias, ferrovias e hidrovias. Essa integração foi implementada no corredor de exportação de soja que interliga a região sul do Mato Grosso ao porto de Itaqui e ao terminal Ponta da Madeira, no Maranhão. Trata-se de uma opção bem menos onerosa, uma alternativa racional ao transporte rodoviário da soja até o porto de Paranaguá, por exemplo.
 A intensificação dos fluxos de transporte foi acelerada pelo processo de internacionalização da economia chamado de globalização. Cada vez mais, o capital internacional está se apropriando das estruturas básicas montadas pelo Estado. Este, por sua vez, extremamente endividado e com grandes problemas sociais a resolver (saneamento básico, saúde, educação, trabalho, previdência etc.), opta pela privatização de portos, aeroportos, ferrovias, usinas hidrelétricas e sistemas de telecomunicações, além da flexibilização do monopólio da Petrobrás. Os bilhões de dólares conseguidos dessa forma são usados para aliviar as dívidas interna e externa. Porém, a médio prazo, espera-se que a redução da dívida propicie investimentos na área social.
          De qualquer forma, essa atitude estimula o crescimento do poder dos oligopólios, isto é, de empresas que detêm o controle da maior parte do mercado, dividindo-o com um pequeno número de concorrentes.

       Os oligopólios ameaçam até os corredores de exportação, que articulam os diversos sistemas de transporte (rodovias, ferrovias e hidrovias) para direcionar a produção para o mercado externo. São terminais importantes desses corredores os portos de Santos (SP), Paranaguá (PR), Rio Grande (RS) e Vitória-Tubarão (ES). Criados nas décadas de 1970 e 1980, esses corredores expandiram-se nas décadas posteriores e passaram a ser muito cobiçados por grandes empresas nacionais e transnacionais. Esse interesse fez com que também entrassem na pauta da política de privatizações.

domingo, 23 de junho de 2013

SUPER LUA - 23/06/2013



A superlua, um fenômeno em que o satélite natural da Terra fica maior e mais brilhante do que o comum em uma Lua cheia, acontecerá no dia 23 de junho. Este também será o encontro mais próximo da Terra com a Lua do que todo o ano de 2013. O evento acontece quando a Lua chega ao seu ponto mais próximo da Terra. O fenômeno é também chamado de perigeu lunar, já que a órbita lunar tem o formato de elipse, e não de círculo.
A proximidade da Lua pode aumentar as marés, mas não há com o que se preocupar já que as variações serão de apenas alguns centímetros a mais do que o normal. A agência espacial americana (Nasa) alerta também que as Luas perigeu não disparam desastres naturais. Para quem deseja fotos ou apreciar o fato, o melhor momento para observar a Lua é quando ela ainda está perto do horizonte. Em contraste com árvores e prédios, ela parecerá ainda maior.

PEC - 37

É uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) e ela propõe o seguinte: que investigações sobre crimes sejam feitas apenas pelas polícias Civil e Federal, deixando o Ministério Público de fora. Hoje, o MP tem poder para começar a investigar, junto com a policia federal ou civil, um crime caso ele julgue necessário. Ela foi aprovada nas comissões e agora pode entrar na pauta de votações do Congresso. A princípio, será votada pelos deputados no próximo dia 26 de junho.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Tornado

Tornados são colunas de ar em altíssima rotação, originadas de nuvens de tempestade tipo Cumulonimbus e que algumas vezes entram em contato com o chão. Os tornados possuem o formato de um funil, diminuindo sua largura quanto mais próximo a superfície. Eles iniciam quando uma massa de ar ascendente quente e úmida (que forma as nuvens de tempestade) encontra-se com uma massa de ar fria e seca. O ar seco e frio é então forçado para baixo. Eles também podem se formar sobre a superfície de lagos, rios e oceanos. Os Tornados já foram observados em todos os continentes, exceto na Antártica. Os Estados Unidos é o país com a maior incidência de tornados em todo o mundo. Cerca de 70% dos tornados que ocorrem no mundo ocorrem nos EUA. A região deste pais com a maior incidência de tornados chama-se Alameda dos Tornados (ou corredor dos tornados): Na alameda dos tornados, o ar frio e seco vindo do Canadá encontra-se com o ar quente e úmido vindo do Golfo do México. O encontro dessas duas massas de ar de características tão diferentes favorece a formação de tornados.

Siga o sapo

Achei interessante e divertido este comercial americano. Muitas vezes ficamos pensando que para salvar o meio ambiente precisamos tomar atitudes radicais e no entanto pequenas mudanças de hábitos já fazem diferença. Este filme foi feito pelo Rainforest Alliance que é uma organização fundada em 1987 e que possui mais de 17 mil membros no mundo todo com o compromisso de preservar os ecossistemas e a biodiversidade por meio de projetos ambientais junto a empresas, comunidades locais e proprietários de terras.